Triste realidade, amo tanto a minha cidade mas no momento tenho medo de sair de casa com os meus filhos.
Não gosto de assistir televisão pois só passa tragédia e isso atrai coisas negativas, fico muito preocupada com a situação pois tenho os meus pequenos o que será do futuro... oro todos os dias para que Deus nos proteja.
Somos de São Paulo Capital e quando anoitece ficamos em panico, a onda de mortes contra policiais está em alta, pessoas que saem pra se divertir... ir para um barzinho, não voltam pra casa, os trabalhadores ficam pelo meio do caminho, que horror gente, gostaria de dizer pra vocês que isso tudo é apenas um filme, aquele de arrepiar, mas infelizmente não é.
Estou aqui hoje para implorar pela Paz e quem sabe nos unindo fazemos a diferença.
O mundo evoluiu tanto que se já não bastasse a onda de violência que vivemos diariamente também temos a violência cibernética, fato muito triste, pessoas do outro lado da telinha com maldade no coração.
Cyberbullying: a violência virtual
Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender
O cyberbullying é considerado ainda mais cruel que o bullying tradicional.
No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo.
Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem.
A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência.
A tecnologia permite que a agressão se repita indefinidamente a mensagem maldosa pode ser encaminhada por e-mail para várias pessoas ao mesmo tempo e uma foto publicada na internet acaba sendo vista por dezenas ou centenas de pessoas, algumas das quais nem conhecem a vítima. "O grupo de agressores passa a ter muito mais poder com essa ampliação do público", destaca Aramis Lopes, especialista em bullying ecyberbullying e presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele chama a atenção para o fato de que há sempre três personagens fundamentais nesse tipo de violência: o agressor, a vítima e a plateia. Além disso, de acordo com Cléo Fante, especialista em violência escolar, muitos efeitos são semelhantes para quem ataca e é atacado: déficit de atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos (leia mais na próxima página).
Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum. Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. "O espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora de A Face Oculta, que discute as implicações desse tipo de violência. Pesquisa feita este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento. (Fonte: Revista Escola)
Vamos juntos fazer a diferença, nos unir e dizer NÃO a violência!
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